A PHDA é caracterizada, segundo a DSM-V (APA, 2014), como um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade – impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento do indivíduo.
As manifestações da perturbação têm de estar presentes em mais de um contexto que a criança frequente (APA, 2014).
A etiologia da PHDA é de natureza multifatorial. Apontam-se como possíveis causas disfunções neurológicas assim como fatores genéticos e hereditários para a sua ocorrência. A PHDA é uma perturbação cuja origem se relaciona com problemas neuroquímicos, anátomofisiológicos e neuroanatómicos.
Existem três tipos de PHDA, de acordo com as características presentes nas crianças:
– Predominantemente desatentos, quando apresentam muitos sintomas de desatenção e raros ou talvez nenhum sintoma de hiperatividade e impulsividade.
– Predominantemente hiperativos/impulsivos, apresentando múltiplos sintomas de hiperatividade e impulsividade e raros ou talvez ausência de sintomas de desatenção.
– Predominantemente combinado, se podemos observar nas crianças diversos sintomas de desatenção, impulsividade e de desatenção.
As características que devemos ter em conta, em cada tipo de PHDA, são as seguintes:
Desatenção:
Impulsividade:
Hiperatividade:
A prevalência de PHDA é, na maioria das culturas, é de cerca de 5% nas crianças e de 2,5% nos adultos. O diagnóstico de PHDA é mais frequente no sexo masculino do que no feminino com uma proporção aproximada de 2:1 nas crianças e de 1,6:1 nos adultos. Segundo Neto (2014) a prevalência de casos de hiperatividade é maior em crianças do sexo masculino e os casos de desatenção são mais frequentes em crianças do sexo feminino.
Alguns sinais de alerta que as crianças com Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção podem apresentar são:
Em Construção
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